O Mundial de Superbike corre, esse fim de semana, na República Checa, etapa que marca algumas novidades a fim de aumentar a competitividade do campeonato. A Yamaha, por exemplo, vai poder utilizar 250 rpm extras em seus motores.
Dessa forma, as Yamaha YZF-R1 das equipes oficiais e satélites poderão girar um pouco mais alto, chegando a um total de 14.950 rpm. Isso põe um fim a quatro anos de estagnação no limite de rotação de suas motocicletas. A última alteração havia acontecido em 2020.
A mesma medida aconteceu com a Kawasaki, Honda e BMW, que passaram a girar 14.850 rpm, 15.600 rpm e 15.500 rpm, respectivamente. Por outro lado, devido ao seu domínio, a Ducati perdeu outros 250 rpm e vai atingir um máximo de 15.850 rpm a partir da etapa checa.
Não é nada que faça os pilotos ficarem entusiasmados, no entanto: “claro que em corrida tudo faz diferença quando falamos da última parte [das rotações], mas estamos falando de amendoins“, disse o hexacampeão Jonathan Rea, que já teve 1.400 rpm retirados no auge de seu domínio.
Toprak Razgatlioglu também não se ilude: “Não nos beneficiaríamos com a rotação adicional porque não obtemos mais potência dela. Nosso motor está no máximo, com a Kawasaki é parecido“, disse o turco. “Mas vou dar o meu máximo, como sempre”, garantiu.
Coincidência ou não, a Yamaha começou bem a etapa checa. Nos treinos livres realizados no circuito de Most hoje (28), Razgatlioglu ficou com o melhor tempo, seguido de Remy Gardner, na equipe satélite GYTR Yamaha. Líder disparado do campeonato, Alvaro Bautista (Ducati) ficou apenas em sexto.